Sem leite?
Sem glúten?
Sem ovos?
Sem soja?
Sem peixe?
Sem frutos do mar?
Sem castanhas?
Sem batata?
Sem milho?
Sem abacaxi?
E AGOOORAAAA?
Calma! Parece que o mundo acabou... mas não!!!
Tem intolerância/alergia de todo tipo!!!! O pior é a variação dentro da família!! Pelo menos na mesma família as intolerâncias/alergias podiam ser iguais... Quando a gente acha que encontrou um receita para todos, descobrimos um ou dois que não podem... ervilha, por exemplo! Na nossa família os alimentos problema provocavam desde enxaquecas absurdas em alguns, a problemas de pele que fissuravam até sangrar, tem também os que tinham refluxo, fungo na pele e por aí vai! Descobrimos as intolerâncias com um exame do laboratório Sabin que testa 220 alimentos. Depois do teste, com orientação de nutricionista, passamos 3 meses sem ingerir nenhum dos alimentos vermelhos e depois desse período, vai reintroduzindo um alimento a cada semana na dieta e observando se a reação indesejada volta.
As mais difíceis de lidar por conta dos nossos hábitos culinários são as primeiras listadas: leite e derivados, glúten, ovos e soja (porque tudo que é feito fora de casa usa óleo de soja porque é mais barato).
Para respeitar mesmo a dieta me tornei uma rata de rótulo. Tudo que passa na mão tem que ler aquelas letrinhas com atenção.
Além disso, se for arriscar qualquer comida fora de casa ou por delivery tem que pedir para falar com o chefe da cozinha (Sim peça para falar na cozinha! A atendente do telefone ou o garçom não sabem direito esses detalhes). Ultimamente descobri que muitos restaurantes usam manteiga ou margarina para dar um "tchan" no arroz... aí nem o arroz escapa da restrição ao leite!!! A não ser que eles usem margarina becel azul (é azul! a outra cor da embalagem tem leite...).
Em Brasília todo intolerante tem que conhecer bem a loja Shizen: 407 sul, 716 norte, 100 sudoeste, 303 sudoeste. Vá com tempo porque a loja é entulhadinha de muitas variedades de coisas! E tem que ter tempo para ler todas as letrinhas dos rótulos do que te interessar.
Para substituir o pão nosso de cada dia, o intolerante ao leite tem facilidade: pão francês, o pão integral que colocamos a receita aqui no blog que faz na panificadora caseira... Mas o intolerante ao glúten tem mais dificuldade para substituir.
Lá em casa é a tapioca nossa de cada dia e o cuscuz nosso de cada dia. Café-da-manhã, lanche é com esses aí! Os recheios da tapioca são o molho de tomatinhos inacreditável que postei aqui antes, beringela com cenoura e pimentões cozidos, pasta de grão de bico com tahine, geléias queensberry, salada, brócolis, frango desfiado com molho, carne louca desfiada, atum com tofu cream (para quem pode soja)... vá inventando até achar o que goste!
Há algum tempo começaram a vender a tapioca pronta para fazer. Tem nos supermercados, frutarias... Mas como o consumo é muito alto preferimos fazer em casa um monte e congelar (de quebra escapamos do conservante).
Como preparar a massa para fazer tapioca
Ingredientes: água e polvilho doce
Pegue uma tigela funda de plástico e coloque 2 litros de água.
Abra o saco de 1kg de polvilho doce e vá jogando aos poucos na água e mexendo sem parar até acabar de misturar tudo. (Não jogue tudo de uma vez porque fica muito difícil de misturar direito!)
Quando terminar, tampe a vasilha e leve para a geladeira para descansar.
Depois de umas 8h descansando ou quando você olhar e ver que já separou bem a massa de uma água extra, jogue fora essa água extra e volte a travessa tampada para a geladeira.
Mais umas 8h e jogue fora de novo um restinho de água que separa. Aí coloque um pano de prato limpo por cima encostando bem na tapioca. Coloque de volta na geladeira SEM tampa. Mais umas 8 horas (está bom para bater quando a tapioca perde o brilho, fica fosca) e estará pronto para bater a pedra de tapioca no master para virar pó.
Bata no processador e congele em sacos.
Na hora de fazer, usamos uma peneira para espalhar a tapioca na frigideira sem ficar muito grosso e borrachenta. Gostamos dela fininha e quase crocante.
Para substituir o pão, no Shizen tem umas caixinhas com uma mistura pronta para fazer pão sem glúten, sem leite, sem soja e se quiser, sem ovo. Pão de linhaça, de quinoa, de cereais... é só bater com água morna (e ovo se puder) na batedeira e colocar no forno. Dá para enganar. Mas rende pouco e é relativamente caro (aliás, intolerante se for fazer economia só pode comer tapioca porque qualquer outra coisa já envolve ingredientes que são muito mais caros do que a farinha de trigo, o leite de vaca...). Por isso nos próximos dias vamos fazer uns testes de alguns pães sem glúten, sem leite, sem ovo para ver se conseguimos algo razoável feito em casa e que valha a pena.
Sem glúten?
Sem ovos?
Sem soja?
Sem peixe?
Sem frutos do mar?
Sem castanhas?
Sem batata?
Sem milho?
Sem abacaxi?
E AGOOORAAAA?
Calma! Parece que o mundo acabou... mas não!!!
Tem intolerância/alergia de todo tipo!!!! O pior é a variação dentro da família!! Pelo menos na mesma família as intolerâncias/alergias podiam ser iguais... Quando a gente acha que encontrou um receita para todos, descobrimos um ou dois que não podem... ervilha, por exemplo! Na nossa família os alimentos problema provocavam desde enxaquecas absurdas em alguns, a problemas de pele que fissuravam até sangrar, tem também os que tinham refluxo, fungo na pele e por aí vai! Descobrimos as intolerâncias com um exame do laboratório Sabin que testa 220 alimentos. Depois do teste, com orientação de nutricionista, passamos 3 meses sem ingerir nenhum dos alimentos vermelhos e depois desse período, vai reintroduzindo um alimento a cada semana na dieta e observando se a reação indesejada volta.
As mais difíceis de lidar por conta dos nossos hábitos culinários são as primeiras listadas: leite e derivados, glúten, ovos e soja (porque tudo que é feito fora de casa usa óleo de soja porque é mais barato).
Para respeitar mesmo a dieta me tornei uma rata de rótulo. Tudo que passa na mão tem que ler aquelas letrinhas com atenção.
Além disso, se for arriscar qualquer comida fora de casa ou por delivery tem que pedir para falar com o chefe da cozinha (Sim peça para falar na cozinha! A atendente do telefone ou o garçom não sabem direito esses detalhes). Ultimamente descobri que muitos restaurantes usam manteiga ou margarina para dar um "tchan" no arroz... aí nem o arroz escapa da restrição ao leite!!! A não ser que eles usem margarina becel azul (é azul! a outra cor da embalagem tem leite...).
Em Brasília todo intolerante tem que conhecer bem a loja Shizen: 407 sul, 716 norte, 100 sudoeste, 303 sudoeste. Vá com tempo porque a loja é entulhadinha de muitas variedades de coisas! E tem que ter tempo para ler todas as letrinhas dos rótulos do que te interessar.
Para substituir o pão nosso de cada dia, o intolerante ao leite tem facilidade: pão francês, o pão integral que colocamos a receita aqui no blog que faz na panificadora caseira... Mas o intolerante ao glúten tem mais dificuldade para substituir.
Lá em casa é a tapioca nossa de cada dia e o cuscuz nosso de cada dia. Café-da-manhã, lanche é com esses aí! Os recheios da tapioca são o molho de tomatinhos inacreditável que postei aqui antes, beringela com cenoura e pimentões cozidos, pasta de grão de bico com tahine, geléias queensberry, salada, brócolis, frango desfiado com molho, carne louca desfiada, atum com tofu cream (para quem pode soja)... vá inventando até achar o que goste!
Há algum tempo começaram a vender a tapioca pronta para fazer. Tem nos supermercados, frutarias... Mas como o consumo é muito alto preferimos fazer em casa um monte e congelar (de quebra escapamos do conservante).
Como preparar a massa para fazer tapioca
Ingredientes: água e polvilho doce
Pegue uma tigela funda de plástico e coloque 2 litros de água.
Abra o saco de 1kg de polvilho doce e vá jogando aos poucos na água e mexendo sem parar até acabar de misturar tudo. (Não jogue tudo de uma vez porque fica muito difícil de misturar direito!)
Quando terminar, tampe a vasilha e leve para a geladeira para descansar.
Depois de umas 8h descansando ou quando você olhar e ver que já separou bem a massa de uma água extra, jogue fora essa água extra e volte a travessa tampada para a geladeira.
Mais umas 8h e jogue fora de novo um restinho de água que separa. Aí coloque um pano de prato limpo por cima encostando bem na tapioca. Coloque de volta na geladeira SEM tampa. Mais umas 8 horas (está bom para bater quando a tapioca perde o brilho, fica fosca) e estará pronto para bater a pedra de tapioca no master para virar pó.
Bata no processador e congele em sacos.
Na hora de fazer, usamos uma peneira para espalhar a tapioca na frigideira sem ficar muito grosso e borrachenta. Gostamos dela fininha e quase crocante.
Para substituir o pão, no Shizen tem umas caixinhas com uma mistura pronta para fazer pão sem glúten, sem leite, sem soja e se quiser, sem ovo. Pão de linhaça, de quinoa, de cereais... é só bater com água morna (e ovo se puder) na batedeira e colocar no forno. Dá para enganar. Mas rende pouco e é relativamente caro (aliás, intolerante se for fazer economia só pode comer tapioca porque qualquer outra coisa já envolve ingredientes que são muito mais caros do que a farinha de trigo, o leite de vaca...). Por isso nos próximos dias vamos fazer uns testes de alguns pães sem glúten, sem leite, sem ovo para ver se conseguimos algo razoável feito em casa e que valha a pena.
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